sábado, 10 de julho de 2010

E viva a Copa 2!

Mediante colocação de meu grande irmão José Roberto, segue uma possível ilustração para o post anterior.

Pesquisei na internet e localizei os gráficos do DAX (Alemanha) e do FSE/JSE Top 40IX (África do Sul), nos anos anteriores à cada copa. Esses gráficos representam índices das bolsas dos países, e seriam, a grosso modo, comparáveis ao Ibovespa, no caso da Alemanha, e ao IBRX-50, no caso da África do Sul.

Inicialmente, muito importante lembrar que existem inúmeros outros fatores que influenciam MUITO mais as bolsas de valores do que a Copa do Mundo, mas de qualquer forma, serve para ilustração e especulações.

No caso da Alemanha, a evolução foi espantosa: aumento de aproximadamente 120% no DAX, média de 30% a.a. nos 4 anos anteriores. Já na África do Sul, a escalada foi menor, mas também bastante atrativa: 56,25%, cerca de 14% a.a.

Não é certo afirmar que certamente a Bovespa terá desempenho similar, mas é completamente verossímel imaginar disparadas parecidas ou até mesmo bem maiores, tendo em vista a condição especial em que se encontra o Brasil: tem enorme espaço para progresso e desenvolvimento, ao passo que já tem uma considerável visibilidade global.



terça-feira, 6 de julho de 2010

E viva a Copa!

Menos de uma semana após a intragável eliminação da Seleção da Copa do Mundo, e a poucos dias do final do campeonato que move paixões, por que exaltar a Copa? Na verdade, assim como no mercado de ações, quando todos estão desanimados e “entrando vendido” na Copa, é uma boa hora de se animar e “entrar comprado”. Mas não se assuste, pois me refiro a um investimento de longo prazo: a Copa de 2014.


É inegável que o país passará por inúmeras transformações até o ano de 2014, com o objetivo de sediar um evento de tamanha magnitude. Torna-se evidente que a economia ficará consideravelmente aquecida até lá, ao mesmo tempo como causa e conseqüência do acelerado e repentino progresso forçado. Na mesma linha, vale imaginar o ano da Copa em si, assim como o ano imediatamente anterior, e quais serão os setores que mais se beneficiarão com a realização do evento. Esse trabalho mental pode render ótimas oportunidades de investimento, sendo a mais simples e a que demanda menor capital inicial a bolsa de valores.

Nesse sentido, seria interessante desde agora começar a construir uma carteira de ações de empresas que ganharão destaque com a Copa do Mundo, leia-se: turismo e consumo. Vale imaginar qual será a valorização em 4 anos de ações de empresas de companhias aéreas, redes hoteleiras e grandes empreiteiras, por exemplo. É muito importante, neste tocante, construir a carteira progressivamente e regularmente ao longo desses 4 anos, e não comprar tudo de uma vez só. Isso certamente evitará grandes abalos na carteira, causados por desvalorizações em crises repentinas. Contribuirá, dessa forma, para a formação do preço médio, isto é, o valor das transações é diluído ao longo do tempo, construindo uma média de valor as ações da carteira mais constante e menos volátil que o próprio valor das ações. Uma boa dica é aproveitar o momento de baixa do Ibovespa para começar as compras regulares. O período das eleições também pode ser atrativo, tendo em vista que a volatilidade geralmente aumenta, e quedas maiores acontecem, configurando bons momentos de compra.

Portanto, comprar mensalmente pequenas quantias de ações de variadas empresas que estarão em destaque na Copa de 2014 pode levar a uma carteira com valorização sobrenatural no horizonte proposto. Aliás, será que não existem ações da CBF? Seria realmente excelente comprá-las agora, por preço de banana, e vendê-las na Copa de 2014, preferencialmente logo na primeira fase, para não correr o risco de vê-las virando pó... Vejam: não é pessimismo, mas apenas cautela de investidor.

Por fim, vale lembrar ainda que, dois anos após a Copa, vêm as Olimpíadas, aquecendo (ou mantendo aquecidos) os mesmos setores, embora com menor intensidade. Esse fato também reforça os motivos que sugerem a provável ótima valorização da carteira em questão.